O papa Francisco propôs a “iluminação do saber” para combater “as trevas do ódio, que muitas vezes vem do esquecimento e da indiferença”, na audiência que teve hoje (13) com uma delegação da Universidade Sulkhan-Saba Orbeliani de Tblisi, na Geórgia.

Para o papa Francisco, a educação “ajuda as novas gerações a crescer, descobrindo e cultivando as raízes mais frutíferas, para que deem frutos”.

Francisco disse que esta Universidade da Geórgia “é também neste sentido um bom exemplo de colaboração profícua entre católicos e ortodoxos no campo cultural e educacional”.

“Educar para vocês é mais uma vez vir à tona, é sinônimo de iluminação. Isso é significativo, faz pensar quando se acende uma lâmpada num quarto escuro: nada do que está ali muda, mas muda o aspecto de tudo”, disse o papa.

“Sim, muitas vezes é o esquecimento e a indiferença que fazem tudo parecer escuro e indistinto, enquanto a cultura e a educação restituem a memória do passado e iluminam o presente”, disse.

Francisco falou que “a história da Geórgia conta muitas passagens das trevas à luz, porque o seu país soube sempre reerguer-se e resplandecer, mesmo quando, várias vezes ao longo dos séculos, sofreu invasões e dominações estrangeiras”.

“Este povo, jovial e corajoso, acolhedor e apaixonado pela vida, soube cultivar, mesmo nos momentos mais sombrios, uma atitude positiva graças à sua fé e à sua cultura”, continuou.

Para o papa, “nisto o papel da Igreja Católica foi precioso. Permitiu frutuosas aberturas culturais das quais a história do país se beneficiou”.

“A luz é um exemplo para nós também nisso: ela não existe para ser vista, mas para mostrar ao redor e além: assim é a cultura, que abre horizontes e expande os confins”, disse o papa.

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